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Aluna: Ana Santos
Turma: 2
N.º: 3
Professora: Anabela Palma

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domingo, 30 de março de 2014

Espaço rural vs Espaço urbano

No espaço urbano o solo é predominantemente ocupado por áreas residenciais e por atividades dos setores secundários e terciários nos quais se ocupa a grande maioria da população aiva. Neste espaço existe uma dufusão espacial da indústria, o alargamento dos serviços, o desenvolvimento do comércio e das atividades turísticas e a difusão do modo de vida urbano.

 
Características de uma cidade:
- densa ocupação humana e elevado índice de construção;
- intensa afluência de trânsito;
- grande concentração de atividades económicas;
- elevado número de equipamentos sociais e culturais.
 
Critérios utilizados para definir cidade:
- demográfico: valoriza o número de habitantes e/ou a densidade populacional, definindo um limiar mínimo, a partir do qual as aglomerações populacionais são consideradas cidades;
- funcional: valoriza a influência exercida pela cidade sobre as áreas envolventes e o tipo de atividades a que a população se dedica, que devem ser maioritariamente dos setores secundário e terciário.
- jurídico-administrativo: Aplica-se às cidades definidas por decisão legislativa. São exemplos as capitais de distrito e as cidades criadas por vontade régia, como forma de icentivar o povoamento, de recompensar serviços prestados ou de garantir a defesa de regiões de fronteira.
 
Variação da população residente nas áreas urbanas em Portugal Continental (1950 e 2001)

 

Em 51 anos o conselho de Lisboa passou a estar menos urbanizado.
O concelho de Porto perdeu também urbanização ao contrário dos conselhos em seu redor.
Lisboa perdeu densidade populacional.
Não houve um aumento significativo do número de centros urbanos mas sim um aumento notório desses mesmos centros.
 
 
Em todas as cidades é possível identificar uma área central. Nas de maior dimensão, atribui-se, geralmente, a designação de CBD (Central Business District) à área mais central que, quase sempre, é a mais importante da cidade. Trata-se de uma área muito atrativa para os visitantes, mas que fornece, igualmente, emprego a muita gente.
 

 
 
É para o CBD que convergem as principais artérias de circulação e, por isso, aí se localizam as atividades mais sensíveis à centralidade, não só pela grande acessibilidade, mas também pelos contactos e informações que proporciona. O tráfego é quase sempre muito intenso, tanto de veículos como de peões, devido à concentração de uma grande diversidade de funções raras (funções que só se encontram disponíveis em determinados lugares), as únicas que têm capacidade para suportar os elevados custos do solo e que, por isso, atraem diariamente um grande número de pessoas.
 

Demográficamente, o CBD caracteriza-se por uma enorme concentração de população flutuante, presente apenas durante o dia. O número de alojamentos é reduzido e os residentes são, essencialmente, pessoas idosas, que ocupam casas antigas. Nos edifícios renovados, habita, por vezes, uma camada jovem e bem sucedida da sociedade urbana (young urban professionals).
 
 
 
Muitos serviçoes têm tendência para sair da cidade, sobretudo os que exigem maior consumo de espaço, como a armazenagem e distruição. Prcuram área de boa acessibilidade, privilegiando a confluência de diferentes vias de comunicação e transporte.
O aumento das atividades terciárias e as novas exigências de espaço e infraestruturas para os escritórios modernos levaram também à procura de novas localizações, em edificios porjetados para essas funções. Tratando-se de edifísios antigos, preservandose com ruas estreitas, não se torna fácil porceder a obras no CBD. Surgem assim centros de escritórios que se localizam na perferia (em redor) da cidade, por norma próximo de autoestradas ou vias rápidas que asseguram a facilidade de acesso.
 
 
A suburbanização
A expansão fez-se à custa das àreas na coroa das cidades, dando origem à suburbanização (processo de crescimento da cidade para a periferia). Em Portugal, este fenómeno teve particular incidência nas áreas urbanas do litoral a partir dos anos 50, com a intensificação do êxodo rural.
 
 
 
Suburbanização, Periurbanização e Rurbanização
 
 
Suburbanização: Processo de crescimento da cidade para a periferia.
Áreas periurbanas: Áreas para lá da coroa suburbana onde o espaço rural começa a ser ocupado, de forma descontínua, por funções urbanas: indústria, comércio e alguns serviços, designadamente de armazenagem e distribuição, que induzem o alargamento da função residencial. Origina também o movimento de pessoas e empregos das grandes cidades para pequenas povoações e áreas localizadas fora dos limites da cidade e/ou para pequenas cidades e vilas situadas a maior distância, num processo designado por rurbanização
 
Impactes negativos da expansão urbana:
A suburbanização, a periurbanização e a rurbanização têm alguns impactes socias, ambientais e territoriais:
 
- Intensificação dos movimentos pendulares, que são cada vez mais complexos, pois as deslocações fazem-se em direção à grande cidade, mas também entre as diferentes áreas que envolvem;
- Grande pressão sobre o sistema de transportes urbanos, que nem sempre consegue dar resposta às necessidades da população;
- Aumento do consumo de combustível e da poluição atmosférica;
Aumento das despesas, da fadiga e do stress associados às deslocações quotidianas da população ativa;
- Desordenamento do espaço, resultante da urbanização não planeada e da existência de bairros de habitação precária;
- Falta de equipamentos coletivos e fraca oferta de serviços, em muitos aglomerados populacionais;
- Aumento das despesas com a instalação de redes de abastecimento de água, eletricidade e saneamento, devido à dispersão do povoamento nas áreas periurbanas;
- Ocupação de solos agrícolas e florestais;
- Decadência da atividade agrícola.

 

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